"Tudo é tão simples que cabe num cartão postal..."
Cazuza

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jackson Pollock






"Quando estou a pintar não tenho consciência do que faço. Só depois de uma espécie de período de familiarização é que vejo o que estive a fazer"

Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionistas abstrato americanos, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. Entre a pintura e o jazz, Pollock viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo em um alcoólatra. Aos 44 anos, quando voltava dirigindo embriagado de uma festa,morreu em um acidente de carro. Ele simplesmente chocou-se com uma árvore. Há quem sugira que, propositalmente, provocou o acidente. Nunca saberemos com certeza.
Pollock é um dos representantes máximos do expressionismo abstrato. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade. Consiste em deixar que a tinta, contida em receptáculos perfurados suspensos em pêndulos, caia sobre as telas estendidas no solo. Pollock deu seus primeiros passos inserido na tradição da pintura realista, mas, depois de entrar em contato com a arte abstrata da vanguarda européia, elaborou os próprios meios de expressão. A partir de 1946, renunciou completamente aos elementos figurativos em seus quadros. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro . Em suas últimas obras, realizadas nos anos de 1950 até sua morte por acidente, aprecia-se certa redução de colorido, o que é interpretado como reflexo de seus problemas psíquicos relacionados com o alcoolismo.
Fonte:http://www.unifesp.br/reitoria/pqv/pollock.htm


 

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